Espetáculo se inspira na cultura mexicana para falar de morte para crianças
Dirigida por Flávia Lopes, peça utiliza formas animadas, máscaras, bonecos, objetos manipulados, projeções e luz negra para abordar o tema de forma delicada.
O Oi Futuro apresenta de 16 a 29 de novembro a temporada online do infantojuvenil Lupita, que ficará disponível gratuitamente no site www.oifuturo.org.br e contará com audiodescrição para o público cego e com tradução de libras para os surdos. Com dramaturgia e direção de Flávia Lopes, o espetáculo de formas animadas se utiliza de máscaras, bonecos, objetos manipulados, projeções e luz negra, interagindo com as linguagens do teatro, da palhaçaria, da música e da poesia para falar do tema mais misterioso da vida: a morte.
“Lupita é uma história sobre o amor. A minha motivação nasceu do meu olhar sobre a própria vida, das perdas que vi e vivi. Da dificuldade em ver adultos lidando com situações de dores e perdas com suas crianças. Como artista e professora de teatro, é importante poder criar um espetáculo teatral que me atravesse e possa exercer em cena um tema tão delicado. ‘A vida tem dessas coisas’ e é sobre essas coisas que precisamos falar”, afirma Flávia Lopes.
Em um México imaginário, a menina Lupita, de 10 anos, faz parte de uma família muito parecida com tantas outras famílias. Ela vive com a sua mãe e seu avô, que também é o seu melhor amigo. Lupita adora ouvir as histórias dele, principalmente de quando ele era bem pequeno do tamanho de um botão que cabe na palma da mão. Com seu avô, ela aprendeu a ouvir e a contar histórias. Aprendeu também que tudo é música, até o silêncio, e que nada é impossível para quem tem imaginação. A sua jornada começa com a tradicional festa do Dia Dos Mortos, que acontece todos os anos no Vilarejo de San Miguel del Corazón, mas que naquele ano seria diferente e mais especial por ser o primeiro ano da partida de seu avô.
Antes de virar passarinho, o avô de Lupita a presenteia com um livro em branco para que ela escreva suas próprias histórias a partir de sua memória e imaginação. Dito e feito, a menina desenha uma mirabolante rota de fuga para escapar com seu avô, evitando, desta forma, que a Dona Muerte dance com ele durante os festejos do Dia dos Mortos. A encenação é uma viagem pela memória de Lupita, onde o público torna-se cúmplice de suas lembranças entre presente e passado.
Não foi possível evitar o inevitável, mas para aceitar o desejo de seu avô de seguir o curso da vida, foram necessárias muitas folhas para que a pequena heroína descobrisse que o amor nunca morre e que ela e seu avô estarão unidos para sempre nas memórias e nas histórias que viveram juntos.
“Tivemos como inspiração o programa do Chaves\Chapolin, as novelas mexicanas, os contos e lendas indígenas mexicanos, as músicas e as obras de artistas como Frida Kahlo e do artesão Pedro Liñares Lópes, que criou os folclóricos alebrijes. Além disso, nos consultamos com a pedagoga Alessandra Gracio, professora de educação infantil no México, e também conversamos com famílias mexicanas”, destaca Flávia, que também assina a criação das máscaras ao lado de Marise Nogueira e Maria Adélia.
O espetáculo é realizado por meio do patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Lei estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro e da Oi, com apoio cultural do Oi Futuro.
SINOPSE
Para evitar que a Dona Muerte dance com o seu avô durante a tradicional festa do Dia dos Mortos, Lupita, uma agitada menina de 10 anos, imagina uma mirabolante rota de fuga para escapar com ele, que é seu avô e melhor amigo, para bem longe do vilarejo de San Miguel del Corazón. Inspirada na cultura e nas cores mexicanas, a montagem de formas animadas se utiliza de máscaras, bonecos, objetos manipulados, projeções e luz negra, interagindo com as linguagens do teatro, da palhaçaria, da música e da poesia para falar do tema mais misterioso da vida: a morte.
Flávia Lopes (Diretora)
A atriz e diretora fundou e integrou as cias, Os Sanzussô – Povo de Teatro, a Cia. Dos Bondrés e o Atelier Gravulo e exerce suas pesquisas na linguagem de Teatro de Formas Animadas, Palhaçaria, Bufonaria e Comicidade. Durante sua carreira trilhou um importante caminho no teatro infantojuvenil com alguns trabalhos de destaque na cena teatral, entre eles: “Leonardo – O Pequeno Gênio Da Vinci”, onde está também como atriz (Prêmio Zilka Sallaberry 2011 de Melhor Espetáculo, Melhor Texto, Melhor Direção e Melhor Ator e indicações para Melhor Figurino e Cenário), “OIKOS” da Cia. dos Bondrés, indicado pelos Prêmios Zilka Sallaberry de Melhor texto, Melhor Espetáculo, Melhor Figurino e Cenário, Melhor iluminação, Melhor Ator e CBTIJ (Pela Pesquisa e linguagem com as máscaras e Melhor Coletivo de Atores e Atrizes) onde atua como atriz e é colaboradora dramatúrgica junto à Cia, assinou a direção de “Um Sonho Para Méliès”, com patrocínio da Oi a peça concorreu com 5 Indicações pelo Prêmio CBTIJ de Teatro e 2 Indicações pelo Prêmio Botequim Cultural, e “A História das Histórias” que em 2017 foi contemplado pelo edital ‘Plateias Hospitalares‘ do Doutores da Alegria e estreou com grande sucesso de público no SESC Tijuca.
Ficha Técnica
Dramaturgia e Direção: Flávia Lopes
Direção Musical: Karina Neves e Jonas Hocherman
Assistente de direção: Tatiane Santoro
Atuação: Aline Marosa, Caio Passos, Gabrielly Vianna, Marcio Nascimento, Maria Adélia e Marise Nogueira
Cenografia e figurinos: Carlos Alberto Nunes
Cenógrafa e figurinista assistente: Arlete Rua
Estagiária de figurino e adereços: Duda Costa
Estagiária de cenografia e adereços: Letty Lessa
Costureiras: Carla Costa e Meraki Ateliê
Cenotécnico: Marcos Souza
Estrutura de bonecos: Márcio Newlands
Finalização de bonecos: Maria Adélia e Luciana Maia
Alebrijes, Lupitinha e Pássaros: Tatiane Santoro e Luciana Maia
Máscaras: Flávia Lopes, Maria Adélia e Marise Nogueira
Iluminação: Ana Luzia Molinari de Simoni
Iluminador assistente: João Gioia
Montagem: Juca Baracho e João Gioia
Videografismo: Guilherme Fernandes
Preparação vocal: Verônica Machado
Assistente de preparação vocal: Tamara Innocente
Oficina de canto: Taiana Machado e Roberta Jardim
Perucas: Mona Magalhães
Músicos de estúdio:
Renata Neves – violino e viola
Pedro Franco – violão e Bandolim
Aquiles Moraes – trompete
Gravação e sonoplastia: Yuri Villar
Operação de som: Paulo Mendes
Operação de luz: João Gioia
Operação de vídeo: Guilherme Fernandes
Designer gráfico: Guilherme Fernandes
Mídias Sociais: Guilherme Fernandes
Fotógrafo: Rodrigo Menezes
Coordenação Administrativa Financeira: Estufa de Ideias
Assistente de produção: Luciano Lima
Produção executiva: Fernando Queiroz
Direção de Produção: Bárbara Galvão, Carolina Bellardi e Fernanda Pascoal | Pagu Produções Culturais
Serviço
Temporada:16 a 29 de novembro
plataforma: www.oifuturo.org.br
Duração: 60 minutos
Ingresso: gratuito
classificação: livre
Obrigado pelo conteúdo, voltarei a este site para mais informações. 🙂