Glauco Araujo é um dançarino e ator profissional nascido no Brasil, No Rio de Janeiro, Glauco dançou com a Rio Dance Company (dança moderna), bem como com a companhia de dança inclusiva ANDEF (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos). E em 2012, Glauco, foi premiado por seu talento e teve a grande honra de representar o Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos Paraolímpicos de Londres. Avançando para 2017, Melodious Marco, um balé original criado por Sarah Najera e inspirado na história de vida de Glauco quando jovem, O show estreou em Chicago. Contava a história de um jovem tentando se conectar com a verdade consigo mesmo a fim de encontrar autenticidade, significado e amor em sua vida. Quando criança, crescendo em uma região rural fora do Rio de Janeiro, Glauco lembra de estar na janela de seu quarto à noite, olhando para o céu noturno aberto e aparentemente sem fim e meditando sobre as estrelas. “Eu ficava na janela por horas, por noites a fio, olhando para todas aquelas estrelas, pensando como a constelação de estrelas representava um mundo notável e momentoso. E me perguntei sobre meu destino e para onde o futuro poderia me levar. Foi um sentimento incrível e maravilhoso – um sentimento místico que me deixou com um desejo de seguir em frente com determinação e esperança. ”
De 2015 a 2017, Glauco atuou e dançou papéis principais na Momenta Dance Company em Chicago. Glauco executou um repertório de coreógrafos renomados, incluindo Doris Humphrey, Martha Graham e Charles Weidman, bem como coreógrafos clássicos como August Bournonville, Mikhail Fokine, Jules Perrot e Marius Petipa; e as coreógrafas de dança inclusiva Alice Sheppard e Ginger Lane.
Glauco foi atraído para a cidade de Nova Iorque no início de 2017 e recebeu uma bolsa de estudos na Alvin Ailey. Em 2018, foi bailarino destaque em Aria, dueto coreografado para ele pelo coreógrafo cubano Pedro Ruiz, com acompanhamento ao vivo da Orquestra Camerata de Nova Iorque. Glauco dançou e atuou no ano seguinte no novo musical de Sasha Spielvogel, Come Back Once More So I Can Say Goodbye – uma celebração do 50º aniversário da Stonewall. O próximo papel de Glauco foi no musical A Crossing de Joshua Bergasse, realizado com a Barrington Stage Company.
“Deixando família e amigos para trás, adotando um novo país de origem, morando em Nova Iorque onde não conhecia ninguém, aprendendo a falar o idioma, enfrentei alguns momentos agressivamente difíceis apenas tentando sobreviver tanto financeira quanto emocionalmente.” Atraído pela cena teatral de Nova Iorque, Glauco trabalhou sem parar no palco por dois anos, trabalhando frequentemente com o Triangle Theatre e The Snarks, ACC e EAG. Sua estreia em Nova Iorque foi como o protagonista romântico, Peter Latham, em Forty Carats de Pierre Barillet. Sua virada cômica foi seguida por sua performance hilária como o caduco Bob Lamb no Museum de Tina Howe. E em uma série de performances, o alcance de Glauco cobriu o personagem cabeça quente Ken em Red de John Logan, o doce Cornelius em The Matchmaker de Thornton Wilder, o enganoso Morris Townsend em Ruth e Augustus Goetz em The Heiress, e o diabólico Adolf Eichmann em Raul Wallenberg Saved Me.
“Às vezes, durante a execução de um show ou uma apresentação de dança, minha mente era transportada de volta para a casa onde cresci. E nos rostos dos outros dançarinos e atores, eu via meus pais, meu irmão, minha avó e as duas tias que moravam na casa contígua à nossa. Meu coração doeu só de perceber como a vida pode ser preciosa e efêmera e como raramente dedicava um tempo para celebrar meu passado com todos os seus altos e baixos. Era como viver em duas realidades diferentes simultaneamente. ”
Na TV, Glauco mais notavelmente teve um papel cômico em um comercial promocional para Betty in New York, e em seguida por Glauco interpretando o tortuoso Pawnbroker no “The Investigation Discovery Channel” em Homicide City: Charlotte.
Então, no início de 2018, Glauco conheceu e teve uma atração imediata pela premiada dançarina/diretora alemã Severine Reisp. “Houve uma atração instantânea entre nós, não declarada, mas muito, muito forte. Quando conheci Severine, ela parecia ocupar mais espaço, mais ar, do que qualquer pessoa que eu já conheci. Fiquei absolutamente pasmo. ” Glauco e Severine compartilham uma paixão implacável pela dança e por contar histórias humanísticas no cinema – e eles possuem uma química formidável na tela. Seus filmes foram reconhecidos em vários festivais internacionais de cinema: A Tango to Remember – Melhor Filme de Romance, Los Angeles Film Awards, Melhor Cineasta Mulher, Atman Film festival, Cinematic Awards, Cyprus International Film Festival;
Ruminate – Melhor Musical e Melhor Coreografia de Dança, Oniros Film Awards, Melhor Musical/Dance Film, Los Angeles Film Awards; Lucid, escrito e dirigido por Juan Wang – prêmio de melhor filme da Heibei Television Artists Association; Into the New World, dirigido por Jieun Lee – Melhor Filme, New York Independent Cinema Awards, e foi selecionado para o Venice Shorts Film Awards na Califórnia e o Berlin Shorts Awards na Alemanha.
Quando questionado sobre como COVID afetou sua carreira de ator e dançarino, Glauco disse: “Quando a pandemia atingiu Nova Iorque, fui um dos primeiros casos de coronavírus. Tive a sorte de contrair um caso relativamente leve e, em um mês, voltei à atividade “normal” novamente. O teatro e o cinema ficaram paralisados por vários meses e o Zoom virou moda com as produções teatrais. Glauco ficou emocionado por ser escalado e trabalhar ao lado dos atores da Broadway e do West End Anthony Newfield, Alison Fraser e Karen Archer na nova peça de Richard Alleman, Adrift, no papel de um provocador instrutor de Zumba chamado Flavio. “Tive a honra de fazer parte de uma apresentação especial do Adrift para beneficiar o Episcopal Actors’ Guild e o Cape May Stage. Antes da produção deste programa, eu estava exausto e me sentia esgotado de todas as maneiras possíveis, em parte devido à minha recuperação do coronavírus. Desde os sete anos, eu praticamente vivia no palco, atuando, entrando em competições, e meu corpo começou a me enviar sinais de que eu deveria fazer uma pausa. E porque estava constantemente em movimento, viajando de continente a continente, não ouvia o que meu corpo e minha alma estavam sinalizando. Mas quando comecei a ensaiar para Adrift – uma colaboração única na vida com esses veteranos do palco – minha energia aumentou, assim como meu espírito.
Críticas no Times Square Chronicles, “Betsy (Alison Fraser) anseia por algo mais, ao lado de interações do tipo menos virtuoso com o belo e doce Flavio, interpretado sedutoramente pelo atraente Glauco Araujo (Come Back Once More So I Can Say Goodbye de Spielvoge).”
Recentemente, Glauco também se apresentou em um curta intitulado Dance for Freedom, dirigida por Severine Reisp, destacando os desafios que as pessoas de cor hoje enfrentam, e que conquistou o reconhecimento como o primeiro ganhador da Fundação Dr. David Milch CCNY Prêmio na competição de curtas-metragens.
Em sua crítica, a jurada Timberkly Whitfield, apresentadora do History Channel e A&E, escreveu: “Glauco Araujo é um lindo dançarino e você o capturou de uma forma que me emocionou muito. Senti-me inspirado por sua história de que mesmo diante do racismo ele não se vê como uma vítima. Fortes valores de produção. Você marcou todas as caixas neste – FANTÁSTICO! ”
Relembrando sua infância, Glauco disse: “Quando eu era jovem não percebia como a vida pode ser peculiar e milagrosa ao mesmo tempo com todas as suas decepções e triunfos. Não teria importado, de qualquer maneira. Estava sempre em busca de “respostas” para a vida. Como diz o poeta e filósofo Rilke: “Não busque as respostas, que não poderiam ser dadas a você agora, porque você não seria capaz de vivê-las. E a questão é viver tudo. Viva as perguntas agora. Talvez então, algum dia distante no futuro, você gradualmente, sem mesmo perceber, viverá seu caminho para a resposta. ” Naquela época, eu estava tão ansioso para explorar e aprender que mal percebi como às vezes conseguia ser rígido. Mas a experiência e a maturidade me ensinaram que eu deveria estar aberto às possibilidades da vida, e também deveria estar vulnerável, ao risco. Eu estava pronto para voar quando me mudei para os EUA. Meu entusiasmo era ilimitado. E eu queria honrar todas as minhas decisões. Muitas vezes eu não sabia o que o próximo dia ou semana traria. Mas, eu sou um sobrevivente. Um dia, conversando com minha mãe, ela me disse: “Glauco siga o seu coração, mas use a cabeça”. E, à medida que avanço, com todas as minhas esperanças e sonhos de felicidade pessoal e profissional, dou luz verde para meu coração e minha cabeça colaborarem nessa coisa misteriosa, fantástica e mágica chamada vida. ”
Para mais informações sobre Glauco Araujo, visite: www.glaucoaraujo.com
Instagram @glaucoaraujonyc
