No ano em que completa nove anos de estrada, o espetáculo “Calango Deu!” realiza uma curtíssima temporada virtual e gratuita. Intitulada “CALANGO DEU! OS CAUSOS DE DONA ZANINHA – ÔDICASA!”, a montagem idealizada, escrita e interpretada por Suzana Nascimento, sob a direção de Isaac Bernat retorna ao público de forma remota, virtual e itinerante, mas mantendo o clima de acolhimento e intimismo que já cativou mais de 30 mil espectadores. A estreia acontece no dia 04 de Março e segue até o dia 07 do mesmo mês, sempre às 20h, com encenação ao vivo exibida através do canal da personagem Dona Zaninha no YouTube (https://www.youtube.com/c/DonaZaninhaTV/null).
A minitemporada é a primeira exibição da peça desde que a pandemia começou. Nesta versão online, exibida diretamente da Casa das Romãs, um admirado casarão histórico carioca, haverá elementos referenciais à montagem dos palcos. “É a mesma peça, a interação acontece, mas com adaptações e surpresas. Como cenário, escolhemos uma casa de verdade, linda, toda reformada, tombada pelo Patrimônio Histórico. Será o encontro desta obra de arte física com uma obra teatral que exalta o patrimônio imaterial. Neste novo formato, faremos a peça de modo itinerante, pelos cômodos da casa. É uma peça feita de uma casa para milhares de outras”, adianta Suzana.
Escrito e interpretado pela mineira Suzana, o monólogo baseado na cultura popular mineira foi construído ao longo de cinco anos de pesquisas, abrangendo vocabulário, hábitos, histórias, músicas, crenças, enfim, uma grande celebração à sabedoria popular. Além de contar surpreendentes causos de amor, assombração, padres, beatas e “semvergonhice”, a personagem também convida a plateia a cantar ao som de seu bandolim, enquanto ensina receitas ou simpatias. E ainda relata memórias com seus ilustres compadres mineiros: Drummond, Guimarães Rosa, Bartolomeu Campos de Queirós, Bituca, entre outros.
“Dona Zaninha é uma guardiã desses ricos acervos de memórias – uma genuína contadora de causos, hilária por seu jeito e seu linguajar, mas profunda com suas ‘sabências’ sobre o tempo. Entre um cafezinho e uma boa cachaça mineira, ela nos conduz a outras paragens, verídicas ou fantasiosas, mas recheadas de humor, poesia e memória. Como bem disse o griô africano Sotigui Kouiaté, “quando você não souber pra onde ir, lembre-se de onde você veio”, reforça Suzana.
Desde a estreia, em novembro de 2012 no Rio de Janeiro, a festejada montagem passou por vários circuitos e festivais, sendo premiada na categoria de Melhor Atriz no FITA 2014 (Festa Internacional de Teatro de Angra dos Reis/RJ), onde foi indicada em oito categorias, e no CENA CONTEMPORÂNEA / 2014 (Festival Internacional de Brasília). Sucesso absoluto por onde passa, o projeto já realizou quase 200 apresentações, tendo passado por mais de 50 cidades.
SERVIÇO:
“CALANGO DEU! OS CAUSOS DE DONA ZANINHA – ÔDICASA!”
Espetáculo ao vivo pelo canal do YouTube de Dona Zaninha
Temporada: 04 a 07 de Março (5ª feira a Domingo)
Horário: 20h
Local: https://www.youtube.com/c/DonaZaninhaTV/null
Entrada Franca
Imersão Pequeno Ato faz apresentação online com peças premiadas

Com um repertório de peças premiadas, o Núcleo Pequeno Ato apresenta Imersão Pequeno Ato, até o dia 4 de abril, com uma nova temporada de Caso Cabaré Privê e apresentação das peças 11 Selvagens (2017), Fortes Batidas (2015) e Distopia Brasil (2019). O projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc no ProAc Expresso Lab com transmissão on-line.
O Pequeno Ato é um teatro independente sediado no centro de São Paulo, que em seu Núcleo de pesquisa gera, desde 2013, espetáculos criados por jovens, falando de jovens e para o público jovem. Administrado pelo diretor e dramaturgo Pedro Granato, em parceria com a Contorno Produções, das produtoras Jessica Rodrigues e Victória Martinez, mantem uma programação ininterrupta. O grupo investiga o teatro imersivo e a formação de plateia e faz parcerias internacionais com importantes teatros como Bush Theatre de Londres, Market Theatre de Joanesburgo e Harlem Stage de Nova Iorque
As montagens
Em Caso Cabaré Privê, o grupo inovou ao colocar o espectador em cena assumindo o papel de investigador do assassinato do filho do presidente. O texto de Tainá Muhringer e Felipe Aidar, com concepção e direção de Pedro Granato promove uma imersão por um cabaré onde todos são suspeitos de um crime.
Fortes Batidas (ambientado em uma balada) recebeu o Prêmio APCA de Melhor Espetáculo em Espaço não Convencional (2016), o Prêmio Especial por Experimentação de Linguagem no Prêmio São Paulo e Prêmio Zé Renato para circulação.
11 Selvagens (trazia cenas do cotidiano que exploravam a polarização) foi indicado para Melhor Texto Original no Prêmio São Paulo, ficou entre os 10 melhores espetáculos de 2017 pela Revista Veja, e foi contemplado pelo PROAC Circulação para viagens ao interior do estado.
Em 2019, em sintonia com o momento político do país, o Núcleo estreou Distopia Brasil (uma narrativa anti-utópica inspirada nos problemas sociopolíticos brasileiros), que foi contemplado pelo Prêmio Cleyde Yaconis cumprindo vinte sessões em espaços públicos de São Paulo e oito apresentações em CEUs e foi indicado ao Prêmio Aplauso Brasil de Melhor Figurino e Arquitetura Cênica.
Programação dos espetáculos:
11 SELVAGENS
A montagem reúne atores em situações de perda de controle. Da violência à sensualidade, do absurdo ao trivial, são cenas do cotidiano que explodem em impulsos descontrolados. Cada quadro é levado ao paroxismo e quando parece não haver mais para onde ir, a música toma o ambiente e os atores extravasam em coreografias.
O figurino e a luz se baseiam em elementos minimalistas que são reconstruídos para cada cena. A intervenção musical dá agilidade à narrativa e permite uma explosão estética para além da verossimilhança. Histórias em que a plateia se identifica, músicas contemporâneas, tudo está equalizado para dialogar profundamente com a geração atual.
Serviço:
Dias 1º, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19 de março às 19h.
Transmissão: https://www.facebook.com/PequenoAto ou https://www.facebook.com/11Selvagens
Duração: 70 minutos.
Classificação indicativa: 16 anos.
A peça será transmitida e os atores vão comentar as cenas ao vivo.
FORTES BATIDAS
A história acontece em uma balada com 15 jovens, cruzando desejos e entrando em conflitos embalados pelas “fortes batidas” da música. Na noite eles tentam driblar a solidão com bebida, música alta e a busca por novos relacionamentos. A explosiva mistura dos desejos de personagens em busca de sua identidade constrói uma rede de conflitos que envolve a plateia.
Amigos que apostam quem consegue ficar com mais meninas, um casal testando o relacionamento aberto e a dificuldade de um rapaz tímido ficar com alguém do mesmo sexo pela primeira vez. Na trilha, músicas que agitam as pistas da cidade sucessos de Daft Punk se misturam a clássicos que embalaram gerações de artistas como David Bowie e Depeche Mode. Um repertório que cumpre a função de conduzir as cenas, que se alternam na pista de dança.
Serviço:
Dias 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20 de março às 19h.
Transmissão: https://www.facebook.com/PequenoAto ou https://www.facebook.com/fortesbatidas
Duração: 60 minutos.
Classificação indicativa: 14 anos.
A peça será transmitida e os atores vão comentar as cenas ao vivo.
CASO CABARÉ PRIVÊ
Na trama, o filho do presidente é encontrado morto em um cabaré privativo e o público é convidado a investigar as pistas antes do anúncio oficial para imprensa. Ninguém pode sair do estabelecimento e começam as interrogações conduzidas por um delegado. O público é direcionado para cabines privê e pode interrogar as personagens.
Os atores fazem a encenação em tempo real, executando as cenas e interagindo com a plateia. Dessa forma se estabelece um jogo imersivo a partir dos registros do celular do filho do presidente, que funciona como um flashback, para ajudar na elucidação do que aconteceu naquela noite.
Serviço:
Temporada: De 6 de março a 4 de abril – Sábados e domingos às 21h.
Ingressos: R$ 20.
Duração: 90 minutos.
Classificação etária: 16 anos.
Transmissão: Sympla.com.br/pequenoato
DISTOPIA BRASIL
Distopia Brasil propõe uma narrativa original anti-utópica inspirada nos problemas sociopolíticos brasileiros atuais promovendo uma reflexão sobre o agravamento no futuro do país. As principais questões abordadas são: a intervenção militar no Estado do Rio de Janeiro, o avanço do Estado Religioso, a vigilância, o fim da privacidade e os desastres ambientais. Também foram investigados grupos de resistência contra um suposto regime totalitário.
A trama é ambientada em uma igreja em que um grupo de fiéis ouve pregações que condenam liberdades individuais, sexuais e políticas. É vetado, inclusive, cruzar as pernas durante o culto, e os presentes são vigiados por sujeitos armados e filmados para que as atitudes de cada um sejam analisadas na sequência.
Serviço:
Temporada: De 24 de março a 23 de abril – Quartas e sextas-feiras, às 21h.
Ingressos: Gratuitos.
Duração: 90 minutos.
Classificação: 12 anos
Transmissão: https://www.facebook.com/PequenoAto ou https://www.facebook.com/distopiabrasi
Nove histórias sobre o amor e Perdas Pelo Zoom . De graça

O ator Germano Blanco está no espetáculo “Almost, Maine”, (Quase, Maine) de John Cariani, que estreia dia 6 de março, às 17h pela plataforma Zoom e é gratuito. São nove histórias curtas sobre amor e perdas numa fictícia cidade no estado de Maine, nos Estados Unidos.
O convite foi feito pela diretora Vitória Vasconcellos, também brasileira, para interpretar Daniel, contracenando com Sari Arambulo (de “A.P. Bio,” “Alexa & Katie,” e “Garota Conhece o Mundo”) como Hope. A história começa quando Hope retorna à sua cidade natal para reencontrar seu amor adolescente depois de anos sem vê-lo. Para mais detalhes, confira a pagina oficial da peça no Instagram @almostmaineonzoom.
Germano Blanco , 24 anos , nasceu em Ribeirão Preto, São Paulo. Aos quinze anos se mudou para Los Angeles, na California, e chegou a ingressar na Pepperdine University, onde estudou por dois anos. Decidiu focar em sua carreira artística estudando no renomado conservatório de teatro, Lee Strasberg Theater & Film Institute.
O ator participou de vários filmes, como “The Monster’s Club” – “O clube dos Monstros” em português – e “Primeira Vez,” que recentemente o rendeu seis prêmios em festivais de cinema . O ator também gravou gravou o curta “De Cara Pro Chão” de Leandro Goulart & Afra Gomes. Ao lado da atriz brasileira Franciely Freduzeski , estrelou no curta “Maestro,” ainda sem data de lançamento.