Terceira e última parte da trilogia que discute Hip Hop e fragilidade, Olho Nu não se pretende um fechamento. Ao contrário, essa nova pesquisa trouxe muitas questões, entre elas, uma que se impôs de modo fundamental: Que ideias já foram esgotadas nesse processo, e quais necessitam de continuidade?
Ainda como mote, o desejo de desnudar o dançarino de rua, ressaltando as fragilidades deste corpo potente, e ao mesmo tempo, revelar todo o potencial criativo existente por trás destas fragilidades.
Uma vez mais, a repetição que busca transformação. Uma vez mais, a busca por formas de composição que extrapolem o lugar comum dessa técnica. Uma vez mais, alimentar a reflexão sobre este corpo que se atém no papel de entreter e atender expectativas daquele que assiste. Uma vez mais, oferecer ao expectador um olhar diverso e aproximado do universo Hip Hop e de sua dança. E nesse caminho, seguir acompanhado/assombrado pela pergunta: Como abordar de modo diferente as mesmas questões?
Serviço OLHO NU
Espetáculo de hip hop e dança contemporânea
TEATRO ARTHUR AZEVEDO (R. Vítor Alves, 454 – Campo Grande) – Tel.: (21) 2332 7516 – Lotação: 261 lugares
21 e 22 de outubro – sexta-feira e sábado – 21h
23 de outubro – domingo – 20h
Ingressos: R$ 4,00 inteira e R$ 2,00 meia
Duração: 50 minutos
Classificação livre e indicativo para todas as idades
Ficha técnica Olho Nu
Assistente de direção e preparação corporal: Aline Teixeira
Direção de produção: Steffi Vigio
Intérpretes criadores: Jefte Francisco, Raphael Lima (Russo), Luciana Monnerat, Luciano Mendes (Duly Omega), Daniel Oliveira (Kiriku), Fábio de Andrade (Fábio Max), Marjory Lopes, Mailson Morais, e Kapu Araujo
Iluminação: Renato Machado
Fotografia: Ruy Correa e Renato Mangolin
Design Gráfico: Isabela Schubert